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Summit: O supercomputador da IBM

IPA Brasil

Summit, osupercomputador mais rápido do mundo com inteligência artificial e machine learning.
Summit, osupercomputador mais rápido do mundo com inteligência artificial e machine learning.
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          A IBM anunciou neste mês o Summit, supercomputador mais rápido do mundo com inteligência artificial e machine learning. Projetada para o Departamento de Energia dos Estados Unidos, a máquina é capaz de realizar 200 quatrilhões de cálculos por segundo e deve auxiliar em pesquisas sobre doenças como câncer e Alzheimer, além de impulsionar os estudos de energia infinita para as próximas gerações.

       Ocupando uma área do tamanho de duas quadras de tênis, o Summit é o maior supercomputador do mundo que já se encontra em funcionamento, objetivando criar modelos e simulações, visando avanços em áreas como desenvolvimento de materiais e astrofísica.

          Pesando 340 toneladas, o supercomputador Summit é composto por fileiras de servidores do tamanho de uma geladeira que ocupam uma área de 520 m² conectados com aproximadamente 300 quilômetros de cabos, e consumindo cerca de 15 mil litros de água por minuto para manter seu sistema de refrigeração funcionando. O sistema de armazenamento do Summit é capaz de armazenar 250 petabytes de dados, o que equivale a 74 milhões de anos de vídeo de alta definição.
 

Supercomputador da IBM ocupa espaço equivalente a duas quadras de tênis (Foto: Divulgação/Oak Ridge National Laboratory)        

         Construído de uma parceria entre a IBM e a Nvidia, o Summit encontra-se no Laboratório Nacional de Oak Ridge, no Tenessee/EUA, e segundo os seus criadores, a máquina é tão eficiente que já funcionava enquanto ainda estava sendo montada.

         Objetivando ser utilizado para a criação de modelos científicos e fazer simulações baseadas em inteligência artificial e automatização de padrões para acelerar descobertas em áreas como saúde, energia, desenvolvimento de materiais e astrofísica, o poderoso "cérebro" do Summit irá ajudar a conseguir avanços nessas áreas. A exemplo, da área de biologia em que o Summit usará inteligência artificial para analisar dados com informação genética e biomédica, na ideia de que, por meio dos cálculos feitos pelo supercomputador, os pesquisadores consigam identificar padrões de comportamento das células humanas.

Fonte: TechMundo